Quantas vezes já usamos expressões do género “o meu tempo não chega para tudo o que tenho para fazer”? Todos temos a consciência de que o tempo se gasta e não se recupera!
O tempo é um recurso fundamental no equilíbrio entre as nossas esferas – pessoal, relacional e profissional (work-life balance). Mas, por vezes, caímos no erro (também cultural) de pensarmos que temos todo o tempo do mundo ao esquecemo-nos que tudo o que fazemos requer tempo. A noção que construímos do tempo resulta da nossa relação com os contextos e as circunstâncias que vivenciamos e assume, assim, significados diferentes ao longo da vida.
Saber como usar o tempo a nosso favor, de forma eficiente e a cada momento, é um fator essencial para nos conseguirmos sentir confortáveis com as nossas escolhas, atingindo objetivos e sendo bem sucedidos nos diferentes desafios com que nos deparamos. Ao traduzir-se numa postura perante a nossa vida, permite-nos ter mais qualidade e disponibilidade para todos os nossos assuntos importantes.
Entre as muitas estratégias interessantes que nos permitem tirar o melhor partido do tempo, destacamos as seguintes:
1. Organizar as tarefas da semana, de acordo com as suas características e similaridades.
É importante encontrar um momento para definir o caminho que vamos percorrer na semana que se segue. Independentemente das nossas preferências ou possibilidades, ao criarmos esta rotina semanal estamos a ganhar tempo, a diminuir o stress e a reduzir as distrações.
2. Estabelecer prioridades.
A definição de prioridades é a espinha dorsal da gestão do tempo. Estabelecer prioridades significa saber o que fazer primeiro e quando fazer o quê. Implica sermos conscientes do nosso caminho e mantermos o foco no que realmente interessa.
3. Fazer as tarefas no tempo definido.
Ao organizarmos as nossas tarefas, devemos definir tempos (com a razoabilidade necessária) para o seu desenvolvimento. No entanto, tão importante como a definição, é o seu cumprimento – fundamental para que faça sentido a própria gestão do tempo.
4. Programar as redes sociais.
Hoje em dia é muito comum que grande parte do nosso tempo seja perdido na utilização das redes sociais. Ao definirmos momentos para a sua utilização (ou não utilização) estamos a regrar este comportamento e a gerir o nosso tempo de forma mais controlada.
5. Prever tempo para os imprevistos.
A pretensão de que gestão do tempo nos permite controlar tudo o que fazemos é um erro. Ao estarmos conscientes do caminho que queremos seguir, norteados pela definição de prioridades e pela organização das tarefas, devemos também estar preparados para os imprevistos, deixando tempo livre para que possam ocorrer.
6. Incluir tempo para os assuntos pessoais.
Os assuntos pessoais também fazem parte do nosso dia-a-dia e das nossas rotinas. É fundamental incluirmos as nossas várias esferas na gestão do nosso tempo, equilibrando a sua gestão e garantindo que não delegamos para segundo plano nenhuma parte importante da nossa vida.
E o seu tempo, chega para tudo?
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