Já se imaginou a trabalhar como sempre quis? O que é que isso realmente significa?

As respostas para estas duas questões têm – certamente – contornos diferentes para cada um/a de nós. Somos todos diferentes na interpretação do modelo de ideal e é nessa diversidade que está a beleza da vida em sociedade.

Para corresponder às diferentes expectativas e ideais de vida (também aos diferentes vínculos e disponibilidades laborais), hoje em dia falamos cada vez mais em SmartWorking.

O seu significado assenta num modelo de trabalho onde as novas tecnologias (bem como o desenvolvimento das tecnologias existentes) são utilizadas para melhorar o desempenho e a satisfação que obtemos da nossa atividade profissional. Assenta, assim, em duas ideias basilares: por um lado, é uma forma mais rentável de trabalhar (não apenas em termos financeiros) e, por outro lado, necessita da tecnologia para se realizar.

O SmartWorking acrescenta maior mobilidade e versatilidade às características do trabalho tradicional e do teletrabalho, como a flexibilidade horária ou o conforto físico e mental. Se o teletrabalho era utilizado para deslocar o trabalho do escritório para casa, o SmartWorking permite-nos trabalhar em quase todos os locais, desde o aconchego do nosso lar à esplanada de um café ou ao ar puro de um parque.

Eis as principais vantagens em ser SmartWorker (e alguns exemplos práticos):

1. Redução do tempo e dos custos de viagem (gasto apenas quando indispensável).

É a vantagem económica de ser SmartWorker. Sempre que possível, trabalhar em locais onde podemos deslocar-nos sem utilizar os transportes públicos ou o automóvel implica não ter gastos com essas deslocações, nem desperdícios de tempo em esperas ou trânsito. A par, esta vantagem permite-nos também trabalhar com empresas/ clientes que não estão na nossa zona geográfica, nacional ou até internacional.

2. Redução das emissões de carbono e do desperdício.

É a vantagem ambiental de ser SmartWorker. Ao reduzirmos as deslocações desnecessárias, estamos a proteger o planeta ao reduzir as emissões de carbono. A par, ao trabalharmos essencialmente com a tecnologia, estamos a promover a redução de desperdícios ao utilizarmos menos meios físicos de trabalho.

3. Mais tempo disponível para cuidar da nossa saúde.

Ao termos mais tempo e energia disponíveis, também temos mais oportunidade para fazer exercício físico e cuidar da nossa alimentação. A par, níveis de stress mais baixos tornam-nos mais saudáveis e mais predispostos para a atividade e para o foco.

4. Trabalhar com mais pessoas.

Para quem gosta de trabalhar com pessoas, este modelo de trabalho permite-nos estar com pessoas diferentes, em função dos contextos e projetos, combatendo a monotonia do trabalho e das equipas tradicionais.

5. Reconhecimento pelas nossas competências.

A exposição e descoberta por parte das empresas com base nas competências individuais é mais favorecida no SmartWorking. Havendo da parte do SmartWorker uma maior perceção e investimento nas suas áreas de excelência, existe um maior foco e orientação para os resultados, o que faz com que as empresas/ clientes identifiquem com mais facilidade quem se destaca.

6. Maior equilíbrio das nossas esferas pessoal, profissional e relacional (work-life balance).

Estando mais disponíveis, física e psicologicamente, é-nos possível disfrutar da nossa vida, em harmonia. Particularmente para quem tem crianças em casa, a disponibilidade e predisposição para estar presente e auxiliar o seu crescimento é muito maior, o que potencia a nossa felicidade.

É importante sublinharmos que tudo começa por sermos capazes de definir o que realmente queremos na vida. Sendo a confiança e o respeito valores fundamentais deste modelo de trabalho (tanto para trabalhadores como para empresas/ clientes), estar ciente das nossas opções faz com que tomemos decisões mais conscientes e responsáveis.

A sua realidade encaixa neste modelo?

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