A atualidade tornou o debate sobre a discriminação, o racismo e outras manifestações de xenofobia inevitáveis na sociedade pública.

Face a este flagelo, faz sentido refletir sobre a estrutura que forma as pessoas? Sobre os recursos humanos que – através da formação – intervêm diretamente com a população em geral e que as influenciam?

A formação dos profissionais da formação – gestores, coordenadores, técnicos, formadores, entre outros – constitui uma área importantíssima na construção de uma sociedade com valores íntegros e inclusivos. Passa por todos estes profissionais a missão de tornar as pessoas mais atentas aos atos que põem em causa uma sociedade livre; passa também por torná-las mais capazes de agir e reagir positivamente, de acordo com os direitos humanos que a todos nos assistem.

Os atuais modelos de formação direcionam-se para a criação de condições para o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a atividade realizada. Assim, não basta que os formandos executem com exatidão uma atividade do domínio teórico ou um processo de trabalho; têm de ser capazes de, conscientemente, justificar e descrever o seu próprio procedimento.

É neste sentido que, cada vez mais, devemos caminhar para uma formação que privilegia:

  • a qualidade à quantidade,
  • a individualização à standardização,
  • a oferta diversificada à oferta única,
  • a formação contínua, recorrente e adaptada a cada percurso individual à formação para toda a vida,
  • a flexibilidade à rigidez,
  • os valores relativos e temporários aos valores absolutos e definitivos.

Como transformar estas máximas em ações? Todos fazemos a diferença, por isso, vale a pena refletir sobre este assunto.

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